Excelência em proteção de complexos solares
Combinar a fibra óptica com as tecnologias Axis oferece, aos complexos solares, economias operacionais, de infraestrutura e de energia. Confira a seguir.
Planejando um novo complexo solar
A Elera Renováveis é uma das maiores empresas nacionais em geração de eletricidade com recursos renováveis. Seu portfólio inclui 42 usinas hidrelétricas e 31 parques eólicos (contando os 2 parques do Uruguai e 10 de Seridó). Uma das suas aquisições mais recentes foi um parque solar em desenvolvimento no Ceará, região nordeste do país. Operando com capacidade total, o novo projeto de 830 hectares — o equivalente a mais de 800 campos regulares de futebol — gera cerca de 360 megawatts de energia, potência suficiente para atender à necessidade de quase 250 mil moradias.
Como proprietária do projeto de energia solar, batizado de Complexo Solar Alex, ou UFV Alex, a Elera enfrentou o desafio de proteger a propriedade. “Em uma solução de segurança tradicional com câmeras fixas e analítico de vídeo, nós precisaríamos mapear o perímetro do campo e instalar câmeras predefinidas a cada 50 metros”, explica Bernardo Falcon, diretor executivo da Aeon Security.
Com um perímetro de 13 quilômetros para cobrir, isso significaria a instalação de cerca de 273 câmeras no UFV Alex. O custo de instalar tantos equipamentos, além de gerenciar o volume de imagens e alertas gerado, seria exorbitante.
Nós usamos câmeras Axis e de um concorrente no complexo solar para monitorar a área. O
desempenho das câmeras Axis em ambientes sem iluminação foi impressionante. Além disso, as câmeras Axis são baseadas em padrões abertos, o que facilita a integração de todos os componentes.
Fazer mais com menos
A proposta do projeto apresentado pela Aeon Security à Elera estava pautada em promover uma solução mais econômica, porém não menos eficiente. Pelo contrário, a otimização dos custos totais do projeto através da solução apresentada era sinônimo, essencialmente, de inovação a serviço do negócio. A integração das câmeras PTZ da Axis somada à tecnologia de cabo de fibra óptica Aura Ai-2 da Future Fibre Technologies deu o tom ideal ao projeto, seguindo à risca o briefing de negócio compartilhado pela cliente em reuniões, trocas e apresentações. Discretamente, a empresa enterrou o cabo altamente sensível por toda a volta do complexo solar para que fosse possível detectar invasões de forma instantânea e enviar as coordenadas para as câmeras Axis. As câmeras usam os dados de geolocalização para mudar automaticamente o campo de visão e fornecer a verificação visual do incidente à equipe de segurança que monitora o complexo remotamente
O sistema de segurança também integra alto-falantes de rede, do tipo corneta da Axis, que podem transmitir de imediato avisos pré-gravados aos invasores, dizendo que eles estão sendo vigiados e permitindo que os operadores intervenham com mensagens ao vivo, reforçando a intervenção de segurança. A solução opera em uma plataforma de gerenciamento de vídeo da Digifort que inclui gerenciamento de alarmes.
“Escolhemos as câmeras Q62 Series da Axis pelo seu desempenho confiável, MTBF de mais de 10 anos e pelo suporte a georreferenciamento. Em vez de operar em posições fixas predefinidas, as câmeras podem ser direcionadas com precisão e em tempo real ao ponto da invasão, isso sem a intervenção do operador”, complementa Falcon. É essa capacidade de mudar o ponto de foco automaticamente sob demanda que permite à Elera monitorar todo o complexo solar de modo eficiente com apenas 16 câmeras de vídeo.
Ter os alto-falantes do tipo corneta da Axis como parte da solução adiciona outro nível de segurança. “Até mesmo a equipe do centro de operações da Elera, no Rio de Janeiro, pode transmitir mensagens em tempo real ao complexo UFV Alex, se necessário”, informa Falcon.
Superando do ceticismo com relação às inovações
“Considerando que outros sites da Elera já utilizavam cerca de 400 câmeras Axis aplicadas de forma convencional, foi natural a sensação desafiadora em ter apenas 16 câmeras Axis e cabos de fibra óptica enterrados junto a um perímetro tão extenso e que estavam totalmente dedicados a oferecer a mesma excelência para o complexo solar UFV Alex. Mas, não apenas foi possível como se tornou um grande case econômico e sustentável para nós e o cliente”, diz Bernardo Falcon, orgulhoso do projeto bem sucedido e de alto impacto que a Aeon Security apresentou ao cliente
“A Elera queria ver uma prova de conceito antes de se comprometer com as soluções da Axis/FFT”, explica Falcon. “Era importante fazer testes reais com o equipamento para demonstrar que a Axis conseguiria operar perfeitamente com a tecnologia da FFT e a plataforma de gerenciamento de vídeo da Digifort.”
Além da vigilância de longo alcance durante o dia, era importante ter uma visão noturna excepcional, já que o parque solar não tem iluminação à noite. A Elera queria garantir que as câmeras poderiam capturar imagens nítidas a até 400 metros de distância. Graças aos iluminadores IV de longo alcance integrados, as
câmeras Axis puderam exceder essa distância, mostrando que poderiam capturar imagens nítidas de cenas noturnas a mais de 500 metros. As câmeras PTZ para serviço pesado fornecem à Elera monitoramento de perímetro confiável, ininterrupto, mesmo em condições climáticas extremas e ventos fortes, com poucos alarmes falsos.
Ao testar a interface de georreferenciamento entre as câmeras e o sistema de detecção de intrusos com fibra óptica Aura Ai-2, as câmeras Axis consistentemente
indicaram a localização do alvo dentro de um raio de 3 metros.
Retorno do investimento maior que o esperado
A eficiência energética foi mais um benefício. “O baixo consumo de energia das câmeras Axis as torna ideais para um ambiente de complexo solar, em que a energia disponível à noite é limitada e cara”, reitera Falcon.
Como esses projetos solares têm uma vida útil de 20 a 25 anos, a longevidade e confiabilidade das câmeras Axis significou um ótimo investimento. “Instalar uma
câmera com vida útil de mais de 10 anos oferece longo ciclo de reposição de equipamentos, o que otimiza o retorno da Elera”.
Bernardo Falcon também cita a importância de investir em uma tecnologia de ponta que seguirá operando, mesmo que em condições adversas e sem necessidade de manutenção constante. “O custo de repor uma câmera no complexo UFV Alex seria muito alto: a área área está longe de qualquer área central. Logo, as equipes de reparo teriam que viajar uma longa distância. Na
prática, não compensa”, diz Falcon.
As câmeras Axis têm construção robusta para suportar condições climáticas desafiadoras — incluindo chuva, raios e ventos de até 240 quilômetros por hora — o que as torna uma boa opção para o projeto.
Além disso, repor uma câmera perto de uma linha de energia exigiria a interrupção das operações, custando tempo valioso de produção à empresa. “Esse é outro motivo pelo qual é importante ter um equipameto confiável e que não falhe no complexo UVF Alex”, afirma Falcon.
Poder reduzir drasticamente o número de câmeras no complexo solar significou uma redução considerável no uso de cabos e de infraestrutura. “Esses são benefícios que ninguém considera ao desenvolver o projeto”, diz Falcon. “Mas a economia final é grande. Estimamos que nossa solução otimizada economizou à Elera mais de 3,5 toneladas de cabos de cobre e quase 1,8 tonelada de canos de PVC.”
Ampliando a parceria com a Axis para outros projetos solares
A Elera está bem satisfeita com o desempenho dessa solução pioneira para a segurança de complexos solares. A UFV Alex é o primeiro projeto solar no mundo a integrar a detecção com fibra óptica enterrada e câmeras que possuem capacidade de georreferenciamento. Quando adicionamos o incrível alcance de zoom, infravermelho e a vida útil longa das câmeras Axis, conseguimos um sistema que atende às nossas necessidades atuais com eficiência e que continuará atendendo por muitos anos”, afirma Alexander Fernandes de Assis, especialista em rede e infraestrutura na Elera Renováveis.
O sucesso do projeto levou a empresa de energia a padronizar a solução para projetos futuros, incluindo parques eólicos e o parque solar UFV Janaúba, em Minas Gerais, que é cinco vezes maior que o UFV Alex.
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